Quem nunca jogou Pac-Man e não se irritou com estes malditos meliantes insubstanciais?
Apesar de apresentarem os semblantes mais inexpressivos da história dos videogames, os Fantasminhas do jogo Pac-Man, produzido pela Namco em 1980 para os arcades, ofereciam o desafio que consagrou o brinquedo eletrônico para sempre.
A programação dos vilõezinhos era bastante elementar: eles saíam de sua fonte de origem para perseguir Pac-Man, com uma movimentação aleatória e pouco ofensiva nos primeiros segundos de partida, percorrendo a extensão do labirinto onde o jogo acontece. Depois de pouco tempo, no entanto, a perseguição tornava-se intensa e claustrofóbica, forçando o jogador a fazer uso de uma boa destreza e raciocínio rápido para fazer o personagem principal devorar todos os pontinhos do labirinto antes que os facínoras ectoplásmicos o pegassem.
Como a maioria das pessoas já sabe, a única forma de superar os fantasmas é com a ajuda da super-pílula: uma bolinha piscante que fica nos quatro cantos da tela, que funciona como um power-up: se Pac-Man comê-la, além de ficar invencível por alguns segundos, ele ganha a habilidade de comer os fantasmas. No entanto, os vilões apenas perdem seus corpos, e seus olhos, únicos indícios de existência, flutuam até a fonte de origem para recuperar suas formas. E o jogo prosseguia.
Havia diferenças nos nomes dos fantasmas entre as versões japonesa e americana do jogo, que podem ser conferidas no quadro:
Em 1982, a Hanna-Barbera produziu seu primeiro cartoon sobre o Pac-Man, que também foi o primeiro baseado em um videogame. Na animação, os inimigos do protagonista eram os mesmos, com o acréscimo de uma fantasma “mocinha”, chamada Sue.
1 maio, 2013 at 23:27
Hahaha belo post! Eu estava tentando lembrar do Clyde, era o único nome que eu ficava matutando hehe. Há um flash game no Click Jogos onde a introdução apresenta os “meliantes” e seus respectivos nomes, bastante curioso por sinal!
Abraços,
Fúria
2 maio, 2013 at 9:01
Obrigado! Realmente, muitas anedotas e vídeos já foram feitos sobre esses bandidinhos… afinal, pela cara deles já dá pra fazer graça!