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Tirinha de hoje
Não se pode ignorar a revolução. Mais tirinhas, aqui: http://www.amorimcartoons.com.br
Vilão da semana – Professor Moriarty
“Sua carreira tem sido extraordinária. É um homem de origem nobre e excelente educação, dotado, pela natureza, de uma fenomenal faculdade matemática. Aos vinte e um anos, escreveu um tratado sobre a teoria binominal, que alcançou fama na Europa. Conseguiu assim uma cadeira de matemática numa de nossas universidades menores, e tinha, com todas as probabilidades, uma brilhante carreira à sua frente. Mas o homem possui, também, tendências hereditárias da mais diabólica espécie. Um fluido criminoso corre-lhe nas veias, e seus extraordinários poderes mentais, em vez de o modificarem, tornaram-no ainda mais perigoso. Negros boatos corriam sobre ele, na cidade universitária. Por fim, foi obrigado a demitir-se, e veio para Londres, onde se fixou como instrutor do exército. Isso é tudo o que o mundo sabe, mas o que vou lhe contar agora é o que eu próprio descobri.
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Hellblazer completo (atualizado)
Você gosta de ler histórias em quadrinhos em formato .cbr? Gosta do personagem mais amoral da linha Vertigo Comics? Aí vai um link que pode ser interessante:
A pasta do site 4shared foi deletada, no entanto, encontrei outra fonte para os arquivos: uma pasta no sistema Google Docs com praticamente tudo o que foi publicado no Brasil sobre John Constantine, incluindo especiais, como a Brigada dos Encapotados e o famoso Livros da Magia.
Para ler as revistas, não é preciso usar nenhum programa, as páginas da HQ são visualizadas no próprio navegador.
Boa leitura!
Moore on Writing
Este artigo é coisa de sebo – tempos atrás, quando o J.M. Trevisan tinha um site no extinto HPG, ele publicou uma tradução que alguém fez (Fernando Aoki) de um artigo do genial Alan Moore. Moore on Writing é nada mais que uma muito coerente e inteligente dissertação acerca do ato de escrever – seja para quadrinhos, literatura ou cinema. Ou seja, um artigo de extrema importância aos que trabalham com a habilidade de escrita. Uma aula de valor atemporal. Confira:
Moore On Writing
A maior dificuldade de escrever sobre qualquer atividade criativa, desde escrever sobre ela mesma até escrever sobre automobile-devouring (devorar automóveis) é que, na maioria das vezes, os artigos ou entrevistas que surgem parecem ser incapazes de se estenderem além de informações técnicas óbvias e listas de instrumentos recomendados. Eu não quero recair nessa mesma linha, dizendo qual máquina de escrever eu uso, ou qual tipo de papel carbono eu acho melhor, já que esta informação não fará a menor diferença na qualidade do que você escreve. Do mesmo modo, eu não acho que uma análise pormenorizada do meu processo de trabalho seja muito útil, já que eu imagino que ele varia drasticamente de história para história, e todo escritor tende a desenvolver sua própria abordagem em resposta a suas próprias circunstâncias.
Além disso, eu não quero produzir nada que lembre, nem remotamente, algo do tipo “How to Write Comics – The Alan Moore Way” (Como Escrever Histórias em Quadrinhos segundo Alan Moore). Ensinar gerações de novos artistas e escritores a copiar a geração que os precedeu foi uma idéia estúpida, da época em que a Marvel lançou seu livro “How to Draw Comics – The Marvel Way” (Como Desenhar Histórias em Quadrinhos segundo a Editora Marvel Comics) e seria igualmente irresponsável da minha parte instruir escritores emergentes ou já consolidados sobre como escrever títulos doentios e extravagantes do tipo “Dawn transformed the sky into an abattoir” (“o alvorecer transformou o céu num abatedouro”) ou qualquer coisa do gênero. John Buscema (autor do acima citado livro da editora) é um bom artista, mas a indústria não precisa de cinqüenta pessoas desenhando como ele, e menos ainda de outros cinqüenta escrevendo como eu (nota do tradutor: do jeito que anda a coisa aqui no Brasil até mesmo um livro “obsoleto” como esse seria muito bem vindo! – eu mesmo aprendi alguma coisa com ele.) Continue lendo