Quem foi adolescente no começo da década de 1990 testemunhou a chegada dos mangás nas bancas de jornal. A incursão dos quadrinhos japoneses começou com o Lobo Solitário da Cedibra, em 1988, seguido anos depois por Freeman e a garota de nosso artigo de hoje: Mai, a garota sensitiva.
O mangá, escrito por Kazuya Kudo e desenhado por Ryoichi Ikegami, foi publicado aqui pela editora Abril Jovem em uma minissérie de 8 volumes, e contava a história dramática da jovem Mai Kuju, uma estudante de 14 anos detentora de poderes psíquicos. A história é repleta de reviravoltas, tensão e sempre me chamou a atenção por ter como protagonista uma garota colegial perseguida por ter um poder de matar qualquer um com sua telecinese, apesar de incapaz disso.
Caso queira conhecer a obra ou relembrá-la, aí vai a série completa:
Os veteranos vão adorar este. Cursed Castilla EX (ou Maldita Castilla) é o que poderíamos chamar de paráfrase de jogos de Arcade da década de 1980. Não é bem um remake ou releitura, porque não se refere diretamente a nenhum título nem possui o licenciamento para tal. Entretanto, quem viveu a era de ouro dos fliperamas no Brasil, vai reconhecer imediatamente os elementos do jogo de plataforma papa-fichas mais famoso daquela época: Ghosts’n Goblins, da CAPCOM.
Cursed Castilla EX foi produzido em 2012 pelo grupo Locomalito, composto por fãs assumidos dos jogos retrô tão reverenciados hoje. Na própria página do título, o estúdio declara que Cursed Castilla é “uma aventura arcade de cavalaria e horror”, na qual o jogador controla um cavaleiro que pode pular obstáculos e arremessar espadas, adagas, machados etc. em criaturas tenebrosas, como zumbis, esqueletos, carrascos insanos e demônios. Tudo em diversos estágios com “power-ups” modestos e dificuldade crescente (e impiedosa). Os chefes de fase também são osso duro: o protagonista vai enfrentar demônios poderosos e criaturas oriundas da mitologia europeia, como a Mantícora, o Nubeiro (Nuberu) e a Tarasca.Continue lendo
Encontrei um tesouro de valor cósmico: um endereço do Google Drive contendo diversas sagas da Marvel (antigas e atuais), em formato CBR/CBZ! (para quem não sabe o que é o formato cbr, clique aqui para Android e aqui para Windows) O formato CBR (ou CBZ) é muito útil para ler histórias em quadrinhos em quaisquer aparelhos: computador, notebook e até nos celulares e tablets é bem confortável visualizar. As pastas do Google Drive que encontrei oferecem todas as Sagas importantes que abalaram o universo Marvel, de 1963 em diante, incluindo os arcos A Guerra Kree-Skrull, Torneio dos Campeões, Guerras Secretas I e II, A Guerra das Armaduras do Homem de Ferro, a Saga de Thanos, Atos de Vingança, a Era do Apocalipse e outras. Os gibis foram todos “escaneados” dos formatinhos da editora Abril, e algumas edições foram traduzidas diretamente das versões originais em inglês. Há, inclusive, algumas edições que não foram publicadas no Brasil, na época. Para vasculhar as HQs, clique:
“Fazemos parte de uma sociedade conectada, cuja principal característica é a rapidez na comunicação, que por sua vez geram relações jurídicas e consequentemente responsabilidades. Ocorre que, diante da evolução tecnológica, somos ainda da era analógica, ou seja, passamos por um momento de transição, enquanto as crianças e adolescentes já nasceram na era digital.”
Cristina Sleiman, do site Direito, Tecnologia e Educação
“(…) as tecnologias digitais trazem possibilidades interativas para a educação as quais, aparentemente, ainda não foram, genericamente, incorporadas nas práticas docentes, independentemente à adoção, ou não, dessa nova linguagem. Tais possibilidades interativas podem trazer para a docência novos encaminhamentos quanto ao processo de aquisição do conhecimento pelo aluno.”
Valéria Roque, colunista do site Webinsider
Com as citações acima, sublocadas de artigos sobre a associação da evolução digital com a função da escola, chama-se a atenção para a problemática evocada em meus anos de discussão em reuniões pedagógicas: a de que os avanços da tecnologia e a produção de conhecimento caminham numa proporção tal que o papel da escola como “centro do saber” é colocado em xeque. A primeira consequência do processo é a contestação do processo de aprendizagem como único meio possível de adquirir/desenvolver as competências e habilidades definidas como a base do currículo. Discutir acerca desse impacto e de como transformar a educação dentro do contexto é a tônica que deve constar no preparo dos docentes desta geração. Continue lendo
Para quem jogou muito o Street Fighter 2010: The Final Fight, lá no início dos anos 90, no NES, esta é uma boa: as músicas do jogo foram remixadas e lançadas num álbum, em plena disposição para download, por uma banda chamada Washudoll. Infelizmente, pelo site oficial do projeto, só existe um link para pegar as músicas, mas o Alforje faz questão de disponibilizá-las para seus leitores!
Divulgo uma lista (imensa) de arquivos relacionados a RPG, coletados através de anos de downloads. São dezenas de livros de regras e suplementos em PDF, artigos e aventuras em formato .doc e .rtf, mapas e outras ilustrações. Toda essa miscelânea está armazenada em meu Onedrive, que é um depósito de arquivos da Microsoft. O Onedrive tem sido uma ferramenta muito útil para quem quer compartilhar arquivos sem precisar instalar programas ou fazer uso do 4shared ou afins. O endereço do depósito de RPG éBiblioteca do RPG do Alforje
Em minha biblioteca, há suplementos de GURPS, de Advanced Dungeons and Dragons (ou AD&D, para os veteranos), de Storyteller (2ª e 3ª edições), antigas edições de RPGs alternativos (como o MERP e o Rolemaster) e até jogos nacionais como o Tagmar e Desafio dos Bandeirantes. Muitos dos livros estão em inglês, mas ainda tenho uma dezena de livros no bom e velho português. Como as edições brasileiras de TOON, First Quest, Aventuras em Undermountain e outros. Ainda há programas para a criação de personagens, gerador de mapas e até aplicativos para inventar nomes (como o Elven Name Generator).
Então, o que está esperando? Visite o Onedrive do RPG e boas aventuras!
Grafado com G em português lusitano ou J no nosso português, alforje, conforme o dicionário Michaelis, é um "saco duplo de couro, com abertura entre os dois compartimentos, pela qual se coloca no arreio, na sela ou nos ombros." No contexto deste blog, o Alforje é uma iniciativa despretensiosa de acondicionar textos, ilustrações, vídeos e diversos artigos sobre inúmeras áreas da cultura pop.
Na variedade coloquial do velho e bom português: aqui vou enfiar uma porrada de textículos sobre literatura, RPG, cinema, quadrinhos, música, séries, games...
Esse é um pedaço do meu mundinho que abro a todos que quiserem compartilhar experiências, visões de vida, felicidades e tristezas, amores e amizades, enfim, tudo aquilo que o coração mandar falar. Aqui você vai encontrar amor e um pouco mais ♡